quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Post 38

Pior do que não ter o que falar é não ter quem te ouça.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Post 37




Os sonhos foram esmagados pelas frustrações.


Hora de refletir e se encontrar no meio dessa colméia.


Que haja uma pessoa nova depois disso, muito melhor do que a anterior, mas sem perder a essência.


dO.ob - Paradise Lost - Enchantment

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Post 36

"O povo é burro."

"O povo é pobre."

"O povo é uma merda."

O povo não é senão uma massa amorfa da qual ninguém faZ parte.

Não fale mal do povo. Ao invés disso tente me mostrar por que você é bom.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Post 35

FaZ muito, muito tempo mesmo que eu não me arrepio e fico absurdamente empolgado com uma musica ou um jogo. Os jogos de hoje são feitos muito rápido, parece que não se para mais para pensar em historias envolventes, só em aventuras momentâneas que te deixam feliz na hora, como filmes clássicos de Sessão da Tarde, que não te faZem pensar, não te deixam seqüelas, só te entretêm por aquele período de tempo, te deixam como que em animação suspensa. Os produtores de jogos nem se dão mais o trabalho de criar músicas que grudem na sua cabeça, que realmente dêem identidade ao jogo. Acho que isso é porque os jogos não têm mais identidade, são apenas gráficos cada veZ melhores sem nada a oferecer. A perda da infância e de sua inocência tem muito a ver com isso. Somos cada veZ mais experientes, mais pensantes e cada veZ mais não temos nada a oferecer, só nos mesclamos ao mundo do qual não faZíamos parte quando éramos pequenos. Interessante é que eu não estou nostálgico. Só estou sentindo falta da empolgação que me acometia diariamente por coisas fantasiosas e, de preferência, originais.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Post 34

Eu quero mandar uma mensagem, mas meu mundo não quer ouvir! E se você me perguntar qual é, minha resposta será simples e verdadeira: Eu não sei!!

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Post 33

O mundo anda com pressa. Fazemos tudo pensando onde vamos chegar com isso e nunca pensando na importância daquilo que fazemos como algo imediato. Foda-se o resultado, aproveite a viagem. Depois que já corremos o caminho todo e percebemos que chegamos em um lugar desconhecido é que olhamos para trás, começamos a suar frio e ficamos confusos. Ficamos parados até que o chão vire areia movediça e temos que começar a correr de novo, antes que nos afoguemos ou que os monstros deixados para trás nos peguem pelos calcanhares, e aí então, tudo começa de novo. O mundo anda com pressa. Pelo menos o meu mundo.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Post 32

O homem no manto negro subiu a longa escadaria, deixando todos os pensamentos para trás a cada degrau. Seus olhos opacos não enxergavam, seus ouvidos cansados não mais ouviam e sua garganta seca só emitia sussurros roucos. Havia demorado dias para chegar até lá e quando finalmente percebeu que estava de frente para a porta, parou. Então virou-se e foi embora.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Post 31

Eu já tenho uma porra de um cartão de crédito, não precisa me mandar outro! Tomar no cu o Banco Real!

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Post 30

Eu posso estar de saco cheio, mas ouvir a hitória de alguém é mais íntimo do que fazer sexo com a pessoa. Só que as vezes dá uma certa frustração, porque não é mútuo. O mundo se amplia a cada momento. É como se você passasse a ver com os olhos do outro e isso mudasse toda a sua perspectiva. Mesmo o choque de culturas e as discordâncias valem a pena.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Post 29

Tem dia que é osso processar as coisas que eu vejo. Não sei se é pelo astigmatismo ou pelo cansaço. Acho que são os dois. É muita gente, muitos rostos, muitas histórias e eu tenho que prestar atenção em tudo. Aí, quando eu chego em casa, com fome, preciso inventar alguma besteira. Então eu preciso escrever, busco refúgio em uma música e começo. Eu coloco um elemento de ligação, depois algo que agarre o leitor pelos cabelos, dê-lhe arrepios, daí faço analogias que julgo interessantes, misturo sentimentos numa descrição que não me seja convencional e voilá! Tenho um parágrafo! Só faltam vinte e um! Então mudo de idéia e jogo WoW até ter que dormir, porque no dia seguinte tem mais um turbilhão de informações para processar. WoW é fácil, automático, não cansa, só vicia. O vício não esvazia minha cabeça. Depois, quando eu durmo, não sonho com nada. Ou isso ou esqueço o sonho quando acordo assustado com o despertador, quando toda a informação do dia anterior volta à vida e reiniciamos a espiral.

domingo, 7 de junho de 2009

Post 28

Eu tive 21 dias pra escrever um conto com um tema formal. No 20º dia eu ainda não havia escrito nada, mais por falta de coragem do que por falta de idéia, mas quando o praZo apertou mesmo, no 21º dia, então eu comecei e escrevi sofridas cinco páginas. O que aconteceu foi que eu só consegui entregar o conto completo no 25º dia e, mesmo assim, sem as fontes que eu queria, sem a forma que eu queria e sem o impacto que eu queria. Eu mesmo não simpatiZei com nenhum personagem nem mesmo com o conto. Para mim eu havia deixado bem claro que praticamente o conto todo foi escrito apenas por causa do praZo.

Ontem tivemos uma reunião e eu me surpreendi com o resultado. Me fiZeram ver elementos que eu mesmo não havia enxergado. Queria pedir desculpas ao conto e principalmente pelo desrespeito que tive com o Lucas.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Post 27

Acorda, toma banho, escova os dentes, coloca uma roupa passada, come sucrilhos, liga o carro, sai da garagem, pára o carro, sai do carro, fecha o portão, volta pro carro, sai pro trabalho, enfrenta transito, chega atrasado, leva bronca, trabalha até a hora do almoço, almoça em algum lugar barato de qualidade duvidosa, diz para um mendigo que não tem dinheiro, volta pro trabalho, atrasado de novo, leva outra bronca, trabalha mais, vai ao banheiro mais do que o necessário para matar tempo, termina o expediente, paga o estacionamento, entra no carro, volta pra casa, enfrenta mais trânsito, xinga pessoas, é xingado por pessoas, passa devagar por um acidente, se decepciona quando não vê corpos, acelera, enfrenta mais um pouco de trânsito, passa na padaria lotada, compra pão, chega em casa, sai do carro, abre o portão, entra com o carro, sai do carro, entra em casa, dá boa noite para a mulher que cozinha e os filhos que jogam video game, coloca o pijama, vê um pouco de TV, janta, vê mais TV, não tem vontade de fazer sexo e dorme.

Esse é o American Dream.